Poesias ao Vento: Vinte poemas de amor e uma crônica desesperada, em português e espanhol, é a nova obra literária do poeta jequieense Valdeck Almeida de Jesus, que publica pela Galinha Pulando Editora. Nascido de uma visão ou um sonho, como resume o autor, a antologia de vinte textos curtos e de uma crônica, foi traduzida pela venezuelana Gladys Mendía e revisada pelo seu conterrâneo Julio César Bustos, e traz ilustrações e capa do artista plástico e grafiteiro baiano Zezé Olukemi.
“Eu me lembro de uma pessoa caminhando na Rua General Labatut, em Salvador, indo para o ensaio da peça Filhos do Kaos, de Fábio Viana”, relata Valdeck. Para ele, esta imagem não é real, pois esse encontro nunca aconteceu. Mas a partir daí surgiu uma amizade pela internet com a pessoa em questão, que se mantém por mais oito anos, inclusive com ligações telefônicas e viagens pela fantasia. Após colecionar centenas de páginas de conversas através de redes sociais, surgiu a vontade de transformar tudo em poemas e publicar, para concretizar um sentimento que dominava e era muito mais que real. O processo durou dois anos de escrita, reescrita, faz e refaz até a versão final. Depois de conhecer a arte de rua de Zezé Olukemi, veio o desejo de ilustrar o livro e esta jornada tomou mais um ano. No meio do caminho, no Encontro Nacional de Escritores da Colômbia, o jornalista Valdeck conheceu a tradutora Gladys Mendía que fez a transição do português para o espanhol e, de outro encontro, em Salvador, com o poeta Julio César Bustos, veio a revisão final do livro. Pronta a versão espanhola, já era mais que hora de montar a obra e publicá-la.
Com título duplo, que em língua castelhana significa “Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada”, a homenagem a um amor secreto, agora partilhado com leitores de idiomas diferentes, circula na internet em formato eletrônico e também em papel, para os amantes do tradicional. Aqui tem uma dica para quem deseja seguir os rastros do vento e descobrir quem inspirou o poeta: “Para uma miragem que povoa meu imaginário faz anos... que nem sei se é imagem ou invenção, se é sonho ou ilusão de minha mente. Esta miragem sabe de mim e de muito mais...”
Marteria: Ascom/ALB-Suíça
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