Primeira de uma serie em formato bilíngue (Portugês/Inlglês) A ERA DAS PALAVRAS, entra pela porta da frente na Europa, buscando atingir a comunidade Brasileira e de língua portuguesa em seus espaços de convivências, como associações, grupos, entidades e etc...
Além de ser distribuída para as bibliotecas e institutos de Línguas das Universidades na Suíça demais países da Europa.
Neste sentido busca internacionalizar seus participantes através das suas obras e aproximar-se de fato das comunidades num modelo diferente de abordagem e formação de novos leitores que é esta presente nos espaços de convivência da comunidade e aproximar através do livro os brasileiros emigrantes do Brasil.
O Presidente da Seccional/Suíça e President/ALB for Europe abriu o evento falando sobre a importância deste projeto e o formato no qual ele se introduz entre a comunidade de língua portuguesa.
Falou da sobre a grande importância do trabalho feito pelas entidades, associações e grupos no a poio ao Emigrantes brasileiros e na preservação e difusão da nossa língua e nossa identidade cultural.
Deu claros exemplos de entidades e grupos, como o Atitude/Berna, Cebrac/Zurich, Missão Catolica de Língua Portuguesa, Grupo Capoeira Brasil e outros.
O PE. Pedro, responsável pela Missão Católica de Língua Portuguesa na Suíça e a Secretaria da Missão Aurelia Arcanjo Helfer, Estiveram presentes no evento e parabenizaram a ALB/Suiça, pelo projeto.
Fizeram-se presentes membros da comunidade brasileira que elogiaram o projeto e aprovaram a iniciativa da ALB/Suíça, levar até os espaços de convivência da comunidade brasileira projetos que visam inserir a literatura como forma de aproximar os brasileiros que estão no exterior com o Brasil.
No mesmo evento fora comemorado o aniversario do Ponto de Encontro/Bern, que fez 15 anos de existência.
Receberam a Medalha e Diploma de Honra ao Mérito o Grupo ATITUDE e a Téologa e ativista sociocultural Aurelia Arcanjo Helfer, relevantes serviços prestados a comunidade brasileira.
Sra Ursula Wiget, representando o Grupo ATITUDE
Aurélia Arcanjo Helfer
Cumprindo a promessa de distribuição nas bibliotecas das Escolas e Universidades Suíças, fora enviado através da mestranda em Teologia Aurélia Arcanjo Helfer, da Uviversidade de Fribourg. Dois exemplares da Antologia e outros para outras Universidades e Escolas estão sendo enviados.
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O Presidente da ALB/Suiça e Presidente/ALB para a Europa falou para nós sobre a importância deste marco e como funciona o mecanismo de lançamento e apresentações das Antologias.
Ascom/ALB: Presidente qual a importância deste momento para a ALB e seus membros?
Carlos Ventura (CV): Neste momento oficialmente a ALB, como um todo entra pela porta da frente na Europa, com uma nova visão e abordagem no que tange a difusão dos participantes do projeto e nossos acadêmicos em geral.
Agora a internacionalização de obras e autores feito pela ALB, inicia com força total e com o pé direto.
Lançar este projeto em um espaço que abriga um acervo fantástico de livros de língua portuguesa e que existe e resiste ha 15 anos é a prova disto.
Ascom/ALB-Suíça: O Sr. Falou em uma nova abordagem e em um novo momento. O que quer dizer isso?
CV: Democratização e acesso a leitura ao meu ver não se faz como tenho visto por aqui, pessoas e "entidades" transvestidas no bom interesse da literatura, cobram pequenas fortunas para dar 15 minutos de fama em feiras e encontros. Onde o autor que pode, vem e disputa espaço de forma desorganizada e desrespeitosa, para sentar numa mesa por duas horas, ter o banner de seu livro exposto e tirar fotos.
Será que desta forma o objetivo de atingir o publico, e de se criar uma literatura de brasileiros no exterior é alcançada?
Ter um livro exposto num stand, como vi vários onde só há movimento no dia da abertura, pois a disputa com as grandes editoras é desproporcional. Atinge o proposito do escritor ou só o seu ego?
As grande editoras fazem questão de não manter seus espaços vazios, trazendo grandes nomes e até astros da musica para dar movimento aos seus espaços, servindo bebidas e petiscos.
Isso ninguém me contou e sim, vi em grandes feiras e salões aqui na Europa.
Quinze minutos de fama e uma foto para o facebook é o preço de horas de dedicação?
Tenho a plena certeza que todos querem muito mais.
Carlos Ventura (CV): Neste momento oficialmente a ALB, como um todo entra pela porta da frente na Europa, com uma nova visão e abordagem no que tange a difusão dos participantes do projeto e nossos acadêmicos em geral.
Agora a internacionalização de obras e autores feito pela ALB, inicia com força total e com o pé direto.
Lançar este projeto em um espaço que abriga um acervo fantástico de livros de língua portuguesa e que existe e resiste ha 15 anos é a prova disto.
Ascom/ALB-Suíça: O Sr. Falou em uma nova abordagem e em um novo momento. O que quer dizer isso?
CV: Democratização e acesso a leitura ao meu ver não se faz como tenho visto por aqui, pessoas e "entidades" transvestidas no bom interesse da literatura, cobram pequenas fortunas para dar 15 minutos de fama em feiras e encontros. Onde o autor que pode, vem e disputa espaço de forma desorganizada e desrespeitosa, para sentar numa mesa por duas horas, ter o banner de seu livro exposto e tirar fotos.
Será que desta forma o objetivo de atingir o publico, e de se criar uma literatura de brasileiros no exterior é alcançada?
Ter um livro exposto num stand, como vi vários onde só há movimento no dia da abertura, pois a disputa com as grandes editoras é desproporcional. Atinge o proposito do escritor ou só o seu ego?
As grande editoras fazem questão de não manter seus espaços vazios, trazendo grandes nomes e até astros da musica para dar movimento aos seus espaços, servindo bebidas e petiscos.
Isso ninguém me contou e sim, vi em grandes feiras e salões aqui na Europa.
Quinze minutos de fama e uma foto para o facebook é o preço de horas de dedicação?
Tenho a plena certeza que todos querem muito mais.
Ascom/ALB: O Sr. acha que fazer de standes e feiras com trabalhos independentes não divulga internacionalmente o autor?
CV: Há uma grande diferença entre exploração e trabalho sério. Existem pessoas e entidades sérias que têm sim a grande intenção de não só promover o nome dos que nelas confiam, mas de fazer um acompanhamento detalhado e abordagens que visam criar uma literatura de brasileiros no exterior.
Buscando distribuir seus livros de forma a difundir de fato o escritor.
Obvio que é importante estar nos grandes Salões e Feiras, mas não menos importante é atingir a comunidade de língua portuguesa em seu seio nos seus espaços de convivência, em formato bilíngue como nas antologias e até em traduções em língua local para que se atinga a comunidade européia.
Não adianta participarmos de feiras ou salões sem que tenhamos como objetivo dar de fato destino as obras no intuito de fazê-las circularem, ganharem ritmo e status de livro. Levá-los diretamente onde a comunidade está. Nas associações nos grupos de encontros, entidades que tenham em seus espaços salas de leitura, lojas que vendam produtos brasileiros, salões de beleza etc...
Vamos sim, participar de feiras e salões, mas com pessoas e entidades sérias que estejam à frente do projeto.
Não é fazer como já escutei falar, que para não regressar para o Brasil, com peso ocupando o lugar das comprinhas, algumas pessoas deixam sacolas de livros nos banheiros públicos e bancos de praça.
Este é um dos diferenciais, nós estamos aqui e por estarmos aqui podemos dar direcionamento as obras através de projetos concretos, antes, durante e após nossa participação em feiras e salões.
ALB/Suíça: Como buscar novos leitores e fazer com que mais pessoas possam ter o habito pela leitura ainda mais no exterior.
CV: A oportunidade faz o leitor. A maioria dos emigrantes que estão na Europa, não têm tempo ou hábito enfrentar as intermináveis filas dos grandes salões e feiras para comprar um livro. Para que haja um aumento significativo nos números de Emigrantes Brasileiros nas feiras e salões temos que oportunizar a eles o acesso inicialmente em seu meio, seus espaços de convivência. Colocar a mão, seja numa prateleira de uma lojinha de produtos brasileiros, salão de beleza, associação, grupo, igreja etc...
A saudade e a distancia aproxima as pessoas da leitura, mas como fazer este link, com alguém que nunca esteve no Brasil o habito de ir a uma feira ou salão literário?
Conheci pessoas aqui que me confidenciaram, que gostam de ler, mas que têm vergonha de entrar numa livraria para comprar um livro, pois sempre aprendeu que livro era coisa de intelectual e que se tivesse livros em locais onde eles frequentam, como lojinhas, associações e grupos, comprariam não só para eles como também para seus filhos terem contato com a nossa língua.
Contando isso já respondi em cheio a sua pergunta.
Ascom/ALB-Suiça: Como fica a questão de tambem fazer com que o autor tenha seu trabalho conhecido no Brasil? Ou só existe a preocupação com a difusão no exterior?
CV: Nós não fazemos só a difusão e distribuição no exterior, metade dos livros editados ficam no Brasil, uma parte é destinada aos autores outra enviada para instituições, entidades parceiras, projetos parceiros e Seccionais da ALB, que também fazem lançamentos e apresentações.
CV: Há uma grande diferença entre exploração e trabalho sério. Existem pessoas e entidades sérias que têm sim a grande intenção de não só promover o nome dos que nelas confiam, mas de fazer um acompanhamento detalhado e abordagens que visam criar uma literatura de brasileiros no exterior.
Buscando distribuir seus livros de forma a difundir de fato o escritor.
Obvio que é importante estar nos grandes Salões e Feiras, mas não menos importante é atingir a comunidade de língua portuguesa em seu seio nos seus espaços de convivência, em formato bilíngue como nas antologias e até em traduções em língua local para que se atinga a comunidade européia.
Não adianta participarmos de feiras ou salões sem que tenhamos como objetivo dar de fato destino as obras no intuito de fazê-las circularem, ganharem ritmo e status de livro. Levá-los diretamente onde a comunidade está. Nas associações nos grupos de encontros, entidades que tenham em seus espaços salas de leitura, lojas que vendam produtos brasileiros, salões de beleza etc...
Vamos sim, participar de feiras e salões, mas com pessoas e entidades sérias que estejam à frente do projeto.
Não é fazer como já escutei falar, que para não regressar para o Brasil, com peso ocupando o lugar das comprinhas, algumas pessoas deixam sacolas de livros nos banheiros públicos e bancos de praça.
Este é um dos diferenciais, nós estamos aqui e por estarmos aqui podemos dar direcionamento as obras através de projetos concretos, antes, durante e após nossa participação em feiras e salões.
ALB/Suíça: Como buscar novos leitores e fazer com que mais pessoas possam ter o habito pela leitura ainda mais no exterior.
CV: A oportunidade faz o leitor. A maioria dos emigrantes que estão na Europa, não têm tempo ou hábito enfrentar as intermináveis filas dos grandes salões e feiras para comprar um livro. Para que haja um aumento significativo nos números de Emigrantes Brasileiros nas feiras e salões temos que oportunizar a eles o acesso inicialmente em seu meio, seus espaços de convivência. Colocar a mão, seja numa prateleira de uma lojinha de produtos brasileiros, salão de beleza, associação, grupo, igreja etc...
A saudade e a distancia aproxima as pessoas da leitura, mas como fazer este link, com alguém que nunca esteve no Brasil o habito de ir a uma feira ou salão literário?
Conheci pessoas aqui que me confidenciaram, que gostam de ler, mas que têm vergonha de entrar numa livraria para comprar um livro, pois sempre aprendeu que livro era coisa de intelectual e que se tivesse livros em locais onde eles frequentam, como lojinhas, associações e grupos, comprariam não só para eles como também para seus filhos terem contato com a nossa língua.
Contando isso já respondi em cheio a sua pergunta.
Ascom/ALB-Suiça: Como fica a questão de tambem fazer com que o autor tenha seu trabalho conhecido no Brasil? Ou só existe a preocupação com a difusão no exterior?
CV: Nós não fazemos só a difusão e distribuição no exterior, metade dos livros editados ficam no Brasil, uma parte é destinada aos autores outra enviada para instituições, entidades parceiras, projetos parceiros e Seccionais da ALB, que também fazem lançamentos e apresentações.
Os autores também fazem seus lançamentos.
Ascom/ALB-Suiça: Quais os próximos passos e quais são os projetos futuros?
CV: Os Próximos passos é fazer novos lançamentos e distribuição em escolas, associações e afins, em outras cidades na Suíça. Estamos buscando as Seccionais aqui da Europa para fazerem o lançamento nos países que estão sediadas. Levaremos pessoalmente a Bélgica e Alemanha.
Quanto a novidade é que já estamos com o edital pronto para a nova Antologia Internacional, que será também bilíngue, com uma novidade, pois será Português/Alemão.
O edital de inscrição deveá sair até o fim deste mês e terá assim como esta Antologia, valores que possam incluir pessoas e não dar lucro a ALB ou quem quer que seja.
Esta é uma grande preocupação nossa, por isso firmamos um convenio com a Cogito Editora, para proporcionar não só aos projetos de edição coletiva, mas também aos individuais valores bem a baixo que o mercado pratica.
Oportunizando aos nossos acadêmicos e acadêmicas, condições reais de poderem publicar seu livro.
Quero aproveitar para a gradecer e dividir este momento com a grande responsável pela coordenação e execução da Antologia Internacional A ERA DAS PALAVRAS, nossa Vice-Presidente/ALB-Suíça e ALB for Europe, Vanessa Rodrigues, que sem seu empenho e dedicação não estaríamos aqui agora.
A tradutora Mara Nüscheler, que se empenhou e abriu mão de cobrar valores absurdos para traduzir este trabalho, pois entendeu a real intenção da ALB/Suíça.
A Cogito Editora, que por sua vez entendeu a sua responsabilidade social e arregaçou as mangas conosco para podermos executar este projeto.
As entidades acadêmicas, projetos, parceiros e seccionais que estão integradas conosco nesta luta e ao nosso bom Deus e todas as boas energias do universo que conspiraram para que cheguemos aqui.
Martéria: Ascom/ALB-Suíça
Executamos lançamentos e apresentações em Minas, Salvador, Rio, faremos em Santa Catarina na Seccional/ALB-SC.
O projeto Identidade Cultural e Movimento Culturista, coordenado pela nobre Acadêmica/ALB Janaína da Cunha, fez o lançamento no Rio e também na FLIVA-Feira Literária de Valença-RJ, onde esgotaram todos os exemplares da antologia.
Criar uma rede no Brasil é um trabalho arduo, pois nem sempre encontramos entidades dispostas a compartilhar e trabalhar em conjunto mais este é o nosso objetivo.
Pois o nosso proposito é fazer com que aqui e lá no Brasil, tenham os mesmos objetivos que é a difusão do autor.
O projeto Identidade Cultural e Movimento Culturista, coordenado pela nobre Acadêmica/ALB Janaína da Cunha, fez o lançamento no Rio e também na FLIVA-Feira Literária de Valença-RJ, onde esgotaram todos os exemplares da antologia.
Criar uma rede no Brasil é um trabalho arduo, pois nem sempre encontramos entidades dispostas a compartilhar e trabalhar em conjunto mais este é o nosso objetivo.
Pois o nosso proposito é fazer com que aqui e lá no Brasil, tenham os mesmos objetivos que é a difusão do autor.
CV: Os Próximos passos é fazer novos lançamentos e distribuição em escolas, associações e afins, em outras cidades na Suíça. Estamos buscando as Seccionais aqui da Europa para fazerem o lançamento nos países que estão sediadas. Levaremos pessoalmente a Bélgica e Alemanha.
Quanto a novidade é que já estamos com o edital pronto para a nova Antologia Internacional, que será também bilíngue, com uma novidade, pois será Português/Alemão.
O edital de inscrição deveá sair até o fim deste mês e terá assim como esta Antologia, valores que possam incluir pessoas e não dar lucro a ALB ou quem quer que seja.
Esta é uma grande preocupação nossa, por isso firmamos um convenio com a Cogito Editora, para proporcionar não só aos projetos de edição coletiva, mas também aos individuais valores bem a baixo que o mercado pratica.
Oportunizando aos nossos acadêmicos e acadêmicas, condições reais de poderem publicar seu livro.
Quero aproveitar para a gradecer e dividir este momento com a grande responsável pela coordenação e execução da Antologia Internacional A ERA DAS PALAVRAS, nossa Vice-Presidente/ALB-Suíça e ALB for Europe, Vanessa Rodrigues, que sem seu empenho e dedicação não estaríamos aqui agora.
A tradutora Mara Nüscheler, que se empenhou e abriu mão de cobrar valores absurdos para traduzir este trabalho, pois entendeu a real intenção da ALB/Suíça.
A Cogito Editora, que por sua vez entendeu a sua responsabilidade social e arregaçou as mangas conosco para podermos executar este projeto.
As entidades acadêmicas, projetos, parceiros e seccionais que estão integradas conosco nesta luta e ao nosso bom Deus e todas as boas energias do universo que conspiraram para que cheguemos aqui.
Martéria: Ascom/ALB-Suíça
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