Nos
idos de 1982, após desfrutar do sucesso advindo das realizações do CÍRCULO
LITERÁRIO DE BRASÍLIA (CLB), fundado em 28.06.80, que já acumulava elenco de
atividades literárias consideráveis, uma plêiade de companheiros que o havia
fundado, sentiu-se estimulada a voar mais alto. Foi nas asas desse ideal, de
expressivo élan literário, que os literatos jornalista Eliezer Bezerra, Murilo
Moreira Veras, com o apoio decisivo do polígrafo E. D’Almeida Vítor, sonharam e
planejaram a criação de uma Academia tendo como fulcro o itinerário já seguido
pelo Círculo.
De
um simples sonho à sua realização, não se encontraram maiores óbices, graças à
convergência de ideal e de interesse de outros intelectuais, que prontamente
apoiaram a consecução daquele projeto. Então sob a coordenação daquele eminente
divulgador cultural no Distrito Federal, compô-se o corpo acadêmico, e, em
seguida a formalização e fundação da Academia, nos moldes na Academia
Brasileira de Letras, ou seja – uma agremiação que reunia em seu bojo
cultivadores e ardorosos divulgadores das letras em todas as suas manifestações
culturais, destinada, em primeira instância, à comunidade brasiliense.
Preliminarmente
fundada em 20.03.82, na residência do poeta Clairê de Souza Pires, com o apoio
e testemunho literário do Movimento Poético Nacional, representado pela Casa do
Poeta de Brasília, através de sua Presidente Maria de Lourdes Reis, a Academia
veio a se instalar de forma definitiva em 06.12.82, com a solenidade de posse
de sua primeira Diretoria, no auditório do SENAC de Brasília.
Realizado
o sonho, a ACLEB teve por timoneiros, na fase pioneira, expressivos nomes da
intelectualidade brasiliense – seu primeiro Presidente Newton Rossi e segundo
Wolney Milhomem, a que se seguiram as dinâmicas atuações de Murilo Moreira
Veras e Lília Portugal Magnavita, em cujos mandatos a entidade se consolidou,
indiscutivelmente, como projeto cultural viável no contexto literário, inclusive
a nível nacional, quando se filiou à Federação das Academias de Letras do
Brasil, no Rio de Janeiro.
Com
o objetivo de propiciar apoio logístico e incremento empresarial às atividades
acadêmicas, sob o mandato presidencial da poetisa Lília Portugal Magnavita,
fundou-se a Ordem do Mérito de José de Anchieta, congregado uma grupo de
importantes empresários brasilienses, como Abadla Carim Nabut, Gilberto
Salomão, Gilberto Amaral, Ferdinando Jardim de Mendonça, Hely Walter Couto,
José Aparecido Junqueira Guimarães, Luiz Estevão de Oliveira Neto, Lindberg
Cury, Eraldo Alves, Ney Carneiro e Sidney Veiga.
Hoje,
com esse passado que já remonta vinte e seis anos, de atividades desenvolvidas,
um caminho percorrido com louros e desdouros possíveis e impossíveis, a ACLEB
alcança sua maturidade cultural, consolidando-se como uma entidade aurífera em
valor, empenho e desenvoltura no seio da sociedade brasiliense com ecos que
alcançam notoriedade nacional e internacional.
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