DAS
ACADEMIAS DE LETRAS DO BRASIL AO CONALB – CONSELHO NACIONAL DAS ACADEMIAS DE
LETRAS DO BRASIL
Processo histórico – As Academias de Letras no
Brasil têm como marco a fundação da Academia Brasileira de Letras
Em
1936 foi fundada no Brasil a Confederação das Academias de Letras do Brasil,
culminando com a realização do Primeiro Congresso de Academias de Letras em
nosso País.
O
congresso das Academias de Letras, realizado em 1936, de que resultou a FALB –
Federação das Academias de Letras do Brasil, teve como Secretário-Geral o
Maranhense Nogueira da Silva, da Academia Carioca de Letras, biógrafo de
Gonçalves Dias e autor de estudos dos romances de Aluísio de Azevedo. No correr
das décadas, a Federação contou com a colaboração de saudosos delegados da
Academia Maranhense, destacando-se Alfredo de Assis Castro, Domingos Barbosa,
Falfredo Machado, Joaquim Vieira da Luz, José Maria dos Reis Perdigão, Fernando
Perdigão, José Silvestre Fernandes e Félix Ayres.
(Fonte:
Revista de Federação das Academias de Letras do Brasil – número 87, Rio de
Janeiro, 1998)
Em
14 de março de 1942 fundava-se em São Paulo a Sociedade dos Escritores Brasileiros,
primeira de caráter profissional em nosso País. Logo depois, modificava seu
nome para Associação Brasileira de Escritores – ABDE e, no ano seguinte, em
entendimentos com escritores do Rio de Janeiro, promovia a fundação da
associação em caráter nacional, passando a sede da ABDE a ser a então Capital Federal ( Rio de
Janeiro ) e constituindo-se a agremiação paulista em seção daquela.
Esse
esforço de São Paulo resultou não numa sociedade de âmbito nacional, mas também
na fundação de várias seções estaduais. Estavam os escritores brasileiros,
mercê do trabalho paulista, irmanados numa tarefa de grande envergadura que, em
menos de três anos ensejou a realização da primeira reunião nacional de todos
os intelectuais, o primeiro congresso brasileiro de escritores, realizado em
São Paulo, em janeiro de 1945. Estávamos em pleno regime ditatorial, não havia
garantias para as liberdades democráticas e o trabalho intelectual a rígida
censura do DIP. Cerca de 500 homens de letras de todo o Brasil levantaram a voz
em favor da liberdade de expressão, sem temer as ameaças de repressão. Pouco
depois, José Américo de Almeida, em famosa entrevista, dava eco ao protesto dos
escritores reunidos na capital paulista – protesto que foi a primeira voz a
manifestar-se claramente contra o regime de exceção, que se encerrou antes do
fim daquele mesmo ano. Daí por diante firmou-se a ABDE. Cindindo-se, em 1950,
passaram a funcionar em São Paulo duas agremiações de intelectuais: a ABDE e a
Sociedade Paulista de Escritores. Enquanto isso, no Rio de Janeiro e em quase
todos os estados as seções cessaram praticamente suas atividades. Impulsionadas
pelo espírito de emulação, as duas sociedades paulistas desenvolveram esforços
mais notáveis que os até então na realização do programa do núcleo inicial.
Realizaram-se congressos (um internacional, em 1954, com patrocínio da Comissão
do XIV Centenário da cidade de São Paulo e da UNESCO) e convenções:
distribuíram-se os maiores prêmios literário do Brasil na época; deram-se
cursos de literatura que chegaram a ter quase 3000 alunos cada um. Grande foi,
também, o trabalho dos escritores na vigilância dos atentados à liberdade de
expressão e violação dos princípios democráticos.
Desde
1942, organizaram os escritores paulistas os dois maiores congressos de
intelectuais do Brasil: o nacional, de 1945, e o internacional, no mesmo ano,
fizeram, ainda, quatro congressos estaduais;
e tomaram parte ativa nos nacionais da Bahia, de Minas, do Rio Grande do
Sul e de Goiás. Foi salutar para a unificação dos esforços dos escritores o
resultado desses congressos; desenvolveu-se o espírito profissional do
intelectual brasileiro, deram um novo impulso às atividades editoriais, criaram
o interesse do autor e do editor pelo livro bem feito, influíram na observância
de princípios éticos, evitaram muitas vezes a apropriação indébita de direitos
autorais. Em 1956 a ABDE , a Sociedade Paulista de Escritores e o Clube de
Poesia galvanizaram a opinião pública fazendo realizar a Convenção para a
defesa do Ibirapuera, a qual se destinava a obter a transformação desse
conjunto num museu cultural. As três entidades reuniram mais de 70 agremiações
artísticas e científicas e a convenção endereçou às autoridades estadual e
municipal um memorial no qual se reclama uma destinação condigna para o
conjunto do Ibirapuera. Interesses alheios a qualquer consideração visando ao
prestígio da cultura paulista impediram todavia que, até o (aquele) momento, o Ibirapuera se constituísse no
maior centro artístico, literário e científico da América Latina.
De
1959 à 1961, a U.B.E. (sucessora da Associação Brasileira de Escritores
(1942/São Paulo), empenhou-se através da intervenção direta do então presidente
Paulo Duarte, na luta contra a aprovação da LDB – Lei de Diretrizes e Bases do
Ensino, de texto maliciosamente eivado de vícios.
O
primeiro Presidente da entidade de escritores paulistas foi o crítico Sérgio
Milliete e seu vice-presidente Mário de Andrade. Quando da fusão das duas
entidades, em 1958, Sérgio Milliete foi levado novamente a presidir a
diretoria; a gestão seguinte coube a Paulo Duarte, ao qual sucederam, pela
ordem, Mário da Silva Brito, Mário Donato, Afonso Schmidt, Pedro Antonio de
Oliveira Ribeiro Neto. Para gestão de março de 1976 à março de 1978 foi eleito
Raimundo de Menezes.
(Fonte:
Estatuto da União Brasileira de Escritores – São Paulo/1976)
Em
21 de abril de 1963 nasce a ANE – Associação Nacional de Escritores. Como
instituição cultural mais antiga de Brasília, deu origem a Academia Brasiliense
de Letras e Sindicato de Escritores no Distrito Federal. Em 13 de março de 1965
se realizou a primeira reunião de diretoria. Eram presidente e vice-presidentes
Cyro dos Anjos Almeida Fischer e Alphonsus de Guimaraes Filho.
“…
aos 21 dias do mês de abril, do ano de 1963, reunidos com a presença dos
escritores paulistas Paulo Duarte e Helena Silveira, na livraria Dom Bosco,
nesta capital, os escritores abaixo assinados, resolveram fundar a Associação
Nacional de Escritores, cujos Estatutos consubstanciarão os fins a que se destina.”
Organizados
os Escritores em torno de Academias de Letras, em 1995 inicia-se o movimento à
criação do CONALB – Conselho Nacional das Academias de Letras do Brasil, por
proposição do escritor Mário Carabajal.
Josué
Montello (até 1998 autor de 132 livros), presidente em 1995 da Academia
Brasileira de Letras; Mário Carabajal, atual presidente da Academia de Letras
do Brasil, na ocasião vice-presidente da Academia Roraimense de Letras; José
Mendonça Telles, presidente naquele mesmo ano da Academia Goiânia de Letras;
Tobias Pinheiro, Membro da Academia Carioca de Letras e na época também
presidente da Confederação das Academias de Letras do Brasil; Miguel Jacques Trindade, Membro da Academia
Riograndense de Letras; João de Scantimburgo, Membro da Academia Brasileira de
Letras e também da Academia Paulistana de Letras; e Olga de Britto, vice
presidente do Clube Mundial do Poeta,
participaram ativamente à criação do CONALB, momento histórico de avanço
rumo aos sublimes ideais de integração nacional das academias de letras em
nosso País.
Ainda
em 1995 uma Comissão de Fomento à
criação do CONALB – Conselho Nacional das Academias de Letras do Brasil foi
formada. Por indicação de todos que participaram do movimento, assume a presidência pró-tempore do CONALB,
Mário Carabajal. Josué Montello,
indicado à presidência por Mário
Carabajal, declinou do convite em favor de seu propositor.
A
partir da formação da Comissão Provisória do CONALB, um grande movimento
inicia-se com o fim de abrigar em
Academias todos escritores brasileiros. De norte a sul, centenas de novas
Academias são criadas. Em 1996, chega a vez de Alegrete, terra natal de Miquel
Jackes Trindade, Imortal Membro da Academia Riograndense de Letras. Mário Carabajal, reune-se com os escritores
daquele torrão gaúcho, para fomentar a criação da Academia Municipal de Letras
de Alegrete, deixando a mesma com Estatutos e uma diretoria provisória, sob a
presidência do escritor Airton D’Avila Severo, para continuidade do processo,
registro da entidade e posse dos Membros.
Em
um período quatro anos, até 2000, evolui o CONAL à Organização Nacional das
Academias de Letras do Brasil. Contudo, mantém-se a comissão provisória do
CONALB.
Para
facilitar o movimento nacional, em 01 de janeiro de 2001, é fundada a Academia
de Letras do Brasil, redimensionando, pela paradigmaximização, a capacidade
aglutinadora de Escritores. Escritores em todos os Estados são eleitos e
diplomados Membros da ALB, passando a fomentar, em seus municípios, a formação
de células da ALB, facilitando o objetivo de reunir todos os escritores do
Brasil em torno de Academias.
De
junho à dezembro de 2005, o CONALB, através da Academia de Letras do Brasil,
como previsto no projeto piloto, volta-se para organização geral das entidades
e segmentos culturais de Roraima; a identificação e diplomação de jovens
escritores, lançando o projeto piloto de criação das Academias Escolares
Estaduais de Letras. Também, direciona esforços em favor da educação
brasileira, fomentando a criação das Academias de Educação Estaduais. O projeto
piloto, identifica, somente nestes quatro meses, 600 jovens escritores nos municípios do Estado de Roraima: Boa
Vista (capital), Mucajaí, Cantá, Bonfim, São João da Baliza, São Luiz do Anaúa
e Rorainópolis, dos quais, 450 tomaram posse neste mesmo ano. Os outros 150,
têm suas posses no início de 2006… Contudo, as previsões foram superadas,
chegando-se ao número de 900 jovens estudantes (com produções literárias)
diplomados.
Atendendo
ao projeto piloto, em 2006, em auxílio ao processo educacional brasileiro,
também 85 Educadores tomaram posse na Academia de Educação de Roraima. Em 2006,
a segunda etapa do projeto em favor da educação brasileira, são lançadas em
Roraima (piloto) as bases de criação da Academia Roraimense de Psicopedagogia,
como a organização da secção roraimense da Sociedade Brasileira de
Psicopedagogia, através dos alunos de pós-graduação da Universidade Gama Filho
no Estado. . O ano de 2007 marcou a vida literária de muitos escritores
brasileiros. Atualmente, 2008, poucos são os Estados que não contam com
escritores diplomados pela Academia de Letras do Brasil. No Estado Piloto,
Roraima, Rorainópolis sob a Presidência do Escritor Antônio Costa (Tonny Cost),
além da Academia de Letras Municipal de Rorainópolis; Academia Escolar e
Academia de Educação, também foram diplomados estudantes universitários,
fundando-se no dia 22 de junho de 2008, a Academia de Letras Universitária de
Roraima. Ainda em 2008, o escritor Membro da Academia de Letras do Brasil,
Imortal Jenuário Barbosa, foi nomeado pela presidência da ALB, Presidênte
Pró-tempore da Academia Roraimense Maçônica de Letras, com a finalidade de
reunir em torno desta organização, os escritores maçons. Entre 2006 e 2008,
conversações têm ocorrido entre o presidente pró-tempore do Conalb e a
presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, educadora Imortal Irene
Maluf, no sentido de criação da Academia Brasileira de Psicopedagogia.
Um outro
avanço no reconhecimento da necessidade de liberdade de expressão, sobretudo no
tocante a Nação, é nomeado pelo presidente do Conalb e ALB, prof. doutor Mário
Carabajal, em 07 de setembro de 2008, o presidente pró-tempore da Academia
Militar Brasileira de Letras Estratégicas, escritor Imortal Aimar Baptista da
Silva, célebre escritor, crítico e defensor da Soberania Nacional Brasileira.
Além de diversos artigos, como Hipótese de Guerra.
Como
previsto no projeto, escritores em todo o Brasil assumem representações da ALB.
Entre os Estados da primeira etapa da expansão, Santa Catarina, através do
escritor, Imortal Miguel Simão, ultrapassa as metas iniciais, dando posse a
onze presidentes municipais à ALB/SC. No ano seguinte, com a posse na ALB da
escritora mineira Silvia Araújo Motta, o Conalb ganha o grande reforço do Clube
Brasileiro da Língua Portuguesa, presidido pela mesma. Em 30 de maio de 2009, a
cidade de Mariana em Minas Gerais, através da escritora Andréia Donadon Leal e
do escritor pós-doctor José Donadon-Leal, recebem o escritor Mário Carabajal,
presidente do Conalb/ALB e escritora Manuela Cacilda, Membro do Conselho
Superior da ALB, instalando-se a ALB/Mariana/MG, solenidade onde 12 escritores
foram diplomados. Ocasião em que o Conalb forma profundos elos com o Inbrasci –
Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais, representado por sua
presidenta, Marilza Albuquerque, a qual, na oportunidade, é reconhecida Ph.I.
Filósofa Universal pela ALB, confirmando-se na entrega do título, pela escritora
Andréia Leal, representante da presidência da ALB e também Membro do Conselho
Superior da ALB, em solenidade do Inbrasci no Rio de Janeiro, no início de
outubro de 2009, na sede da Confederação das Academias de Letras do Brasil. Em
12 de agosto de 2009, Mário Carabajal, em continuidade aos sublimes ideais do
Conalb dá posse a presidência e 11 Membros da ALB/Piracicaba/SP, assumindo a
presidência municipal, a escritora Branca Tirollo.
A
cidade de São Vicente do Sul passa a sediar a Presidência Regional RS/Central
da ALB – integrada pelos municípios de SÃO VICENTE DO SUL – JAGUARI, CACEQUI,
SÃO FRANCISCO DE ASSIS, MATA, SÃO PEDRO DO SUL e SANTA MARIA. Na Presidência, o
escritor Imortal Luiz Paulo Flores.
Um
grande Projeto Nacional de Organização das Academias Indígenas é fomentado em
preservação das línguas e culturas dos povos indígenas.
Não
só no Brasil, mas escritores de outros países são diplomados Membros
Internacionais da ALB, levando o Conalb, como organização literária brasileira,
além de nossas fronteiras. Em 2009 a ALB e Conalb chegam à África, quando Mário
Carabajal diploma e nomeia escritores de Angola a representarem as extensões do
Conselho naquele país.
Fonte:
ALB/Nacional
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